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Ataques dos EUA na Síria e Iraque resultam em 39 mortes

Os recentes ataques do Exército dos Estados Unidos contra postos utilizados pela Guarda Revolucionária do Irã (IRGC) na Síria e no Iraque resultaram em um total de 39 mortos, além de feridos.

De acordo com informações do governo iraquiano, 16 pessoas perderam a vida e outras 25 ficaram feridas, incluindo civis. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) relatou que pelo menos 23 combatentes pró-Irã foram mortos no leste da Síria.

Os bombardeios foram uma resposta aos eventos ocorridos no domingo passado (27), quando três soldados norte-americanos foram mortos na Jordânia. O general Yehia Rasul, porta-voz do primeiro-ministro iraquiano Mohamed Shia al-Sudani, destacou que esses ataques representam uma “violação de soberania” com consequências “desastrosas para a segurança e estabilidade” nacional e regional.

Os militares americanos divulgaram que mais de 85 alvos foram atingidos, incluindo centros de comando e controle, armazéns de foguetes, mísseis e drones, centros logísticos e locais de distribuição de munição.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou os ataques em um comunicado, ressaltando que a ação visa instalações no Iraque e na Síria utilizadas pelo IRGC e milícias afiliadas para atacar as forças americanas. Biden afirmou que a resposta começou e continuará em momentos e lugares de escolha dos EUA, enfatizando que não buscam conflito com o Irã no Oriente Médio, mas que responderão a qualquer ferimento a americanos.

Nasser Kanaani, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, considerou os ataques um “erro aventureiro e estratégico” dos Estados Unidos, prevendo que resultarão em maior tensão e instabilidade. O governo iraniano havia anunciado anteriormente que retaliaria qualquer ataque.

Na sexta-feira (02), o presidente Joe Biden e líderes militares dos EUA participaram de uma cerimônia para receber os restos mortais dos três soldados mortos na Jordânia.