Coronel Fernanda destaca atuação da CPMI do INSS e alerta para risco de “narcoestado” no Brasil
A deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT) foi a convidada desta quarta-feira (3) do programa Pânico, da Jovem Pan, comandado por Emílio Surita. Ao lado do deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos-SP), a parlamentar falou sobre a atuação da CPMI do INSS, criticou o governo federal e comentou sua recente discussão com a senadora Leila Barros (PDT-DF).
Integrante da comissão parlamentar mista, Fernanda afirmou que os trabalhos estão sendo conduzidos com seriedade para responsabilizar os culpados por fraudes que lesaram milhões de aposentados e pensionistas.
“O que nós não queremos nessa CPI é que ela termine em pizza como muitas terminaram. Vamos chegar a um veredito e levar os culpados à cadeia”, destacou.
A deputada criticou ainda a postura do governo federal, que, segundo ela, tenta minimizar os prejuízos sofridos pelos idosos:
“O governo federal começou a pagar de forma meia-boca, menos da metade do que foi tomado dos velhinhos, e ainda constrange os prejudicados a assinar um termo para não buscar a Justiça”, disse.
Sobre o episódio em que discutiu com a senadora Leila Barros, a parlamentar foi enfática:
“Ela me ameaçou, mas medo de você eu não tenho”, relatou, explicando que a confusão ocorreu durante a votação de pedidos de prisão preventiva de investigados na comissão.
Na parte final da entrevista, Coronel Fernanda avaliou que o Brasil já vive em um “narcoestado”, criticando leis que, em sua visão, favorecem criminosos e dificultam a atuação policial.
“Hoje, o cidadão de bem está mais preso do que o preso mesmo”, afirmou, defendendo mais investimentos em segurança pública e endurecimento das penas.
Apesar das críticas, a deputada manteve um tom otimista em relação ao futuro:
“Nós vamos para 2026 colocar a direita para governar e dar esperança ao povo brasileiro”, concluiu, reforçando sua lealdade ao ex-presidente Jair Bolsonaro e destacando o orgulho de representar o Estado de Mato Grosso.
Assista na integra…