Polícia

Empresário Cuiabano Alvo de Operação por Tráfico e Lavagem Já Espancou Namorada e Usou Tornozeleira

José Clóvis Pezzin de Almeida, conhecido como Marlon, recentemente preso por suposto envolvimento em uma organização criminosa de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, tem uma história criminal extensa. Além de seus recentes problemas com a lei, seu histórico inclui casos de violência doméstica, prisões anteriores e o uso de tornozeleira eletrônica.

Em março de 2022, Pezzin foi preso após um mandado expedido pela Primeira Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, sob acusação de agressão à sua então namorada. Na ocasião, ele a espancou com socos no rosto e nos braços, resultando em uma medida protetiva, conhecida como botão do pânico, para a vítima.

Posteriormente, em novembro do mesmo ano, Pezzin foi preso novamente por descumprir a medida protetiva contra a vítima, enquanto frequentava um bar em Cuiabá. Nessa época, ele usava uma tornozeleira eletrônica por conta do caso anterior de violência doméstica.

Além desses episódios, Pezzin esteve envolvido em um acidente de trânsito, onde dirigia um Porsche 911 envolvido em um suposto racha que resultou em uma colisão com um Fox. A vítima do Fox ficou gravemente ferida e permaneceu internada na UTI por cerca de 15 dias.

Duas semanas após o acidente, Pezzin foi preso por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro durante a Operação Hades, coordenada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas. Embora inicialmente mantido sob custódia, ele foi posteriormente liberado devido a problemas de saúde, incluindo transtorno de ansiedade generalizada e transtorno afetivo bipolar.

Atualmente, Pezzin não está sob investigação pelo acidente de trânsito, mas um inquérito pode ser aberto caso a vítima apresente uma representação criminal contra ele.