Política

Milei quer proibir transferências de detentos por identidade de gênero na Argentina

O presidente argentino, Javier Milei, anunciou nesta terça-feira (26) uma proposta para proibir que detentos solicitem transferência de prisão com base em sua identidade de gênero. A medida, segundo Milei, visa acabar com o que ele chamou de “barbaridade” no sistema penitenciário do país.

O anúncio foi feito durante uma cerimônia com as forças de segurança na Casa Rosada, onde Milei criticou o uso da Lei de Identidade de Gênero para justificar transferências de presos entre unidades masculinas e femininas.

Críticas e repercussões
O presidente destacou casos recentes, incluindo um prisioneiro na província de Córdoba que foi transferido para uma ala feminina após declarar mudança de gênero e, posteriormente, foi acusado de abusar de uma detenta. “Isso é um desrespeito às vítimas e uma premiação à criatividade dos criminosos”, afirmou.

Milei reforçou que a nova política será aplicada em sistemas penitenciários de todo o país e alertou que aqueles que não aderirem estarão “desrespeitando as vítimas”.

Apoio às forças de segurança
Durante o discurso, Milei também enfatizou apoio às forças policiais, destacando que o papel do Estado é “proteger as vítimas e punir os criminosos”. Ele reforçou sua visão ao afirmar: “Os bons são os de azul; os maus são os criminosos”.

A medida promete gerar debates sobre direitos humanos, segurança pública e o impacto da Lei de Identidade de Gênero no sistema penitenciário argentino.