Polícia

Polícia Civil prende traficantes que mantinham laboratório do tráfico em Cuiabá

Suspeitos despachavam drogas para outras cidades do Estado por meio de uma transportadora

Um laboratório do tráfico de drogas instalado em uma residência no bairro Jardim Imperial em Cuiabá foi desarticulado pela Polícia Civil, nesta quinta-feira (27.06), em mais uma fase da Operação Zona Quente, deflagrada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE).

Além da apreensão de grande quantidade de entorpecente, entre maconha, skunk (supermaconha) e haxixe, a ação resultou na prisão em flagrante de dois homens pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

A ação ocorreu no âmbito da Operação Nárke 2, coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Senasp/MJSP, que visa integrar as forças de segurança pública na prevenção e repressão qualificada ao tráfico de drogas em todas as unidades da federação.

As investigações iniciaram após os policiais da DRE receberem informações de que um homem estava enviando drogas embaladas a vácuo para a cidade de Campo Novo do Parecis por meio de uma transportadora.

Com base nas informações, na quarta-feira (26), os policiais monitoraram a região, conseguindo realizar a prisão em flagrante do suspeito em posse de aproximadamente 300 gramas de skunk, no momento em que ele enviava a encomenda para o destinatário.

Após a prisão do suspeito, a equipe policial levantou novas informações sobre uma residência no bairro Jardim Imperial, onde estaria instalado o ponto de distribuição da droga.

Após monitoramento do endereço, os policiais realizaram a abordagem na residência, ocasião em que o morador confessou a existência de material ilícito no interior da casa, apontando o local onde estavam armazenadas as drogas.

Em buscas na residência, foi encontrado um verdadeiro laboratório do crime, sendo apreendidos no local, sete potes de vidro com skunk, seis pacotes da mesma substância embalada a vácuo, nove potes de plástico contendo haxixe, além de cinco balanças de precisão, 116 cigarros eletrônicos, um simulacro de arma de fogo, R$ 2.730 em dinheiro e diversos apetrechos relacionados ao tráfico.

Questionado, o suspeito que estava na residência confirmou a atuação com o comércio de entorpecentes e disse que o homem preso no dia anterior era seu funcionário, responsável por fazer o despacho de drogas.